Processo: 2ª via de livrete de circulação (automóvel)
Etapa 1
Ir à Polícia de Trânsito. Escrever requerimento (do tipo "venho por este meio mui respeitosamente..."). O serviço não faz fotocópia; ir a um sítio e tirar a fotocópia do BI; preço: 5$. Mediante fotocópia BI e requerimento, é passado uma ordem de depósito bancário no valor de 300$, porque os serviços não aceitam nenhum meio de pagamento ao balcão, nem os terminais de pagamentos (POS)! Toca a ir a um banco, depositar 300$ e voltar à Polícia. Prazo de entrega: 2 dias úteis. 2 dias depois, tinham feito o documento errado; esperar 20mn para correcção. Ao menos foram sempre cordiais.
Etapa 2
Ir aos Registos e Notariado. Escrever requerimento (do tipo "venho por este meio mui respeitosamente..."). Lembrar-se de mais uma fotocópia de BI; se não se lembrar, toca a procurar um sítio de fotocópias mais perto. 600$ a pagar, não há POS também (aliás, há mas está avariado). Ir buscar dinheiro; voltar; não há troco; aguardar até que apareça troco. Finalmente o troco aparece. 5 dias úteis para entrega do documento.
Etapa 3
Ir à Direcção Geral dos Transportes Terrestres. Repetir o processo: BI, requerimento (do tipo "venho por este meio mui respeitosamente..."), pagar e esperar pelos dias úteis.
O que está de errado neste fluxo? Tudo! A começar por martirizar o utente, passando pelo desperdício de energia, causando uma sobrecarga administrativa, resultando em irritação e perda de tempo, custando caro, e tudo isso por um simples documento. Solução: implementar o estudo mandado fazer para montar a Casa do Cidadão. Como: tendo muita coragem política para quebrar as resistências.